quarta-feira, 5 de agosto de 2009


Que autoridade ainda temos???

O tempo mudou a maneira como as pessoas enxergam os pastores. O pregador médio de hoje não terá sucesso à base da dignidade de sua posição.

Há uns tempos atrás, o pastor era visto como a pessoa de sabedoria e integridade da comunidade. A autoridade estava no escritório do pastor. O ministro era o pároco, com freqüência a pessoa mais bem instruída na cidade e que as pessoas procuravam para ajudá-las a interpretar o mundo externo. Ele tinha a oportunidade única de ler e estudar e freqüentemente era a principal voz na hora de decidir como a comunidade deveria reagir em qualquer situação moral ou religiosa.

Mas, hoje em dia, o cidadão médio tem uma visão diferente dos pastores e pregadores. Talvez eles nos coloquem em pé de igualdade com artistas da escória ou levantadores de fundos manipuladores, enfrentamos um desafio olímpico para ganhar respeito, credibilidade e autoridade.

Face ao desprezo da sociedade, muitos pastores e pregadores lutam com a questão da autoridade.

Porque alguém deveria prestar atenção em nós???

Qual é a fonte de nossa credibilidade? Em uma atmosfera dessas, como podemos recuperar a autoridade legítima de que nossa pregação precisa para comunicar o evangelho com poder e eficácia?

Resposta – MOSTRE CARÁTER!!!

No caso de líderes de igreja, talvez nenhum fator contribua mais para a autoridade e a credibilidade legítimas do que o caráter cristão autêntico. É o que Aristóteles chamou de etos; nos termos do Novo Testamento, isso é ser maduro, correto. Hoje em dia, se queremos credibilidade no púlpito, o caráter genuíno precisa aparecer.

Parte da pregacão eficaz é a habilidade de fazer a apresentação se igualar à convicção interior. A imagem que projetamos influenciará nossa credibilidade.

Obviamente, uma vantagem de um ministério prolongado é que o pastor tem uma chance melhor de juntar a realidade com a percepção.

O pastor de longo prazo é julgado pelo seu padrão de comportamento.

Ex: É mais provável que as pessoas digam: “O pastor não fala só sobre amor; ele dá amor. Ele estava na crise da minha família quando precisávamos dele”. Um padrão de cuidado pode compensar uma multidão de sermões menos que espetaculares.

O outro lado da questão, sem duvida, é que podemos ter coisas que mancharam nossa reputação e que precisamos concertar, e isso leva tempo.

Etos resulta do ministro autêntico – orar por indivíduos, lembra do nome das pessoas, importar-se com elas nos tempos de crise. E também resulta de reconhecer e articular os conflitos que as pessoas enfrentam e oferecer uma palavra apropriada de Deus. Tudo isso molda nosso caráter, e esse caráter é vital à medida que nós pregadores, lutamos para obter nossa autoridade de direito entre aqueles a quem servimos

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